O cuidado com o meio ambiente está no DNA da Ternium e os avanços recentes nesse tema mostram a importância que damos à agenda ambiental. Na Ternium Brasil buscamos sempre colocar em prática e até mesmo aprimorar sistemas de controles ambientais que nos colocam na rota de descarbonização e rumo ao cumprimento da meta Ternium de reduzir emissões específicas em 20% até 2030.
No último dia 5 de junho foi comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para lembrar a data, apresentamos alguns dos passos que estamos dando em diversas áreas do nosso Centro Industrial a partir da implementação e desenvolvimento de projetos focados no nosso valor ambiental.
Importante lembrar que, atualmente, a empresa trabalha dentro do plano de renovação da licença de operação. Assim, o time de Meio Ambiente em conjunto com as áreas operacionais atuou em um diagnóstico ambiental elaborado por uma empresa de consultoria ambiental, que realizou a análise do desempenho e atendimento legal. O resultado foi entregue ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) no final de abril.
“Precisamos ter excesso de zelo, olhar crítico para evitar eventos ambientais e não tolerá-los caso ocorram. Tenham foco em revolucionar a cultura e o compromisso com o meio ambiente”, pediu o presidente da Ternium Brasil Marcelo Chara.
TRANSPARÊNCIA AOS OLHOS DE TODOS
O Placar de Indicadores Ambientais chegou para que todos observem importantes indicadores da usina. Localizado ao lado do Placar de Segurança, ele é constituído por 6 itens gráficos luminosos que ilustram o trabalho realizado diariamente pela área de Meio Ambiente e pela Operação, com vistas a controlar os aspectos ambientais e melhorar o desempenho ambiental dos processos.
O placar aponta os dias sem incidentes ambientais relevantes; recorde de dias sem incidentes; o reúso de efluentes; a recirculação da água; a reciclagem de coprodutos; e qualidade do ar.
Ele aponta os dias sem incidentes ambientais relevantes; recorde de dias sem incidentes; o reúso de efluentes; a recirculação da água; a reciclagem de coprodutos; e qualidade do ar.
UM AR MAIS LIMPO PARA A ATMOSFERA
Com a reforma, o gás que sai das caldeiras para o FGD sai a uma temperatura mais baixa, melhorando a performance do sistema de controle ambiental e, assim, devolvendo um ar mais limpo.
Na Coqueria, a troca dos 12 tubos das caldeiras aumentou a produção de energia e melhorou a eficiência ambiental ao devolver um ar mais limpo para a atmosfera. Esse avanço na agenda ambiental deu-se a partir da melhor eficiência do FGD - sistema responsável por tirar o enxofre dos gases antes de devolvê-los para a atmosfera. Com a reforma dos tubos aletados e melhor troca térmica, o gás que sai das caldeiras para o FGD sai a uma temperatura mais baixa, melhorando a performance do sistema de controle ambiental e, assim, devolvendo um ar mais limpo.
“Poder contar com um projeto que nos faz avançar na questão ambiental coloca a Ternium no caminho certo rumo a uma produção cada vez mais sustentável. O meio ambiente é um valor para nós e a sustentabilidade é o nosso compromisso de longo prazo”, ressaltou Rogerio Lima, Gerente de Operação da Coqueria.
E SE A INDÚSTRIA PUDESSE PREVER AS EMISSÕES?
E se um dia fosse possível prever a média de emissões e, assim, aumentar ou diminuir a produção? Na Sinter da Ternium Brasil isso já acontece. O projeto de Machine Learning chamado Modelo de Previsão de Emissões na Sinterização possui foco em promover a redução das emissões na chaminé. São trabalhos que integram a indústria 4.0 e funcionam prevendo, com 30 minutos de antecipação, qual será o resultado da média horária das emissões de particulados na chaminé primária da sinterização. Assim, o operador consegue antever e receber diretrizes para reduzir ou aumentar a produção de modo a garantir o controle ambiental adequado das emissões.
Da sala de controle, o operador o operador consegue antevê e recebe diretrizes para reduzir ou aumentar a produção de modo a garantir o controle ambiental adequado das emissões.
“É como um instrumento adicional que te diz: olha, nos próximos 30 minutos suas emissões estarão nesse nível, se for um nível que está acima do limite, você pode reduzir a produção. Se estiver muito abaixo do limite, você pode produzir mais”, explica Fernando Monti, Gerente de Novas Tecnologias de Automação da Ternium México e que participou do processo.
MENOS GRAXA E O MEIO AMBIENTE AGRADECE
Desde o ano passado, equipes de Manutenção e Turno do Lingotamento Contínuo reduziram em 50% o consumo das graxas dos segmentos. O resultado foi construído a partir de melhorias nos processos de manutenção, treinamento e conscientização dos times da área, além de uma readequação de projeto. O principal enfoque do projeto foi o uso de uma graxa mais consistente, de modo que fosse utilizada por mais tempo, fazendo com que o consumo diminuísse.
Time que realizou o trabalho no Lingotamento.
Segundo cálculos, a redução em 50% também evitou o consumo e o descarte de 75,6 toneladas de graxa por ano. Trata-se de um importante avanço, pois se não descartados corretamente, os lubrificantes podem gerar diversos danos ao meio ambiente, como contaminação do solo e água. A área já chegou a consumir 71 tambores de graxa por mês. Em fevereiro esse número baixou para 42 e a projeção para esse ano é chegar a 36.
POSSIBILIDADE DE VENTOS FORTES? SEM PROBLEMAS. ESTAMOS PREPARADOS
Meio Ambiente, Manutenção Central, Pátio de Matérias-Primas, Automação e Sistemas trabalharam juntos na manutenção de uma gestão rigorosa do arraste eólico através de ações focadas na prevenção e reforço nas medidas operacionais de controle.
Arraste eólico é quando uma forte rajada de vento desloca particulados de um lugar para o outro, particularmente nos Pátios de Matérias-Primas e Coprodutos. Atividades realizadas desde 2020, intensificam o monitoramento e aprimoram equipamentos que contribuem para evitar essa questão ambiental.
No Pátio de Matérias-Primas, por exemplo, canhões aspersores são responsáveis por umedecer as pilhas de minério e carvão. Além disso, os equipamentos passaram por um revamp (renovação) feito pelo time de Manutenção para incrementar sua performance e automatismo.
Canhões aspersores são responsáveis por umedecer as pilhas de minério e carvão.
Na prevenção, as áreas passaram a receber um informe diário automático da condição climática do dia atual e dos três dias seguintes. Além disso, o anemômetro – instrumento para medir a velocidade do vento – no Pátio de Matérias Primas começou a emitir uma alerta também quando o vento supera os 30 km/h. O pátio conta ainda com canhões e alguns deles são acionados de acordo com a direção do vento, umedecendo as pilhas que seriam mais afetadas.
ACIARIA REDUZ EMISSÕES FUGITIVAS NÍVEL 3
Na Aciaria, investimentos operacionais, padronização de processos, manutenções planejadas e conscientização ajudaram a baixar as emissões fugitivas nível 3 nos últimos anos. A área passou de uma média de 21,78 emissões no Lanternim - topo do prédio da Aciaria - no ano fiscal 2015/2016 para 2,33 no PEA 2019/2020. No PEA atual, a área atingiu a média de 0,6 emissões de nível 3 no Lanternim. O trabalho também deu resultados ao baixar as emissões no Flare - onde ocorre a queima dos gases que não são recuperados no processo. A média caiu de 7 emissões ao mês em 2018/2019 para 2,33 no último ano fiscal.
Ações na Aciaria ocorrem desde 2016.
Como benefício para a Aciaria também entrou em cena um sistema chamado Aloatec, responsável por monitorar automaticamente as emissões fugitivas e gravar os eventos, além do começo dos trabalhos do Centro de Monitoramento Ambiental, inaugurado no ano passado.
São ações complementares que começaram em 2016 após a padronização dos critérios para recebimento do gusa na Aciaria. Com a melhoria na qualidade do gusa, veio a melhoria na qualidade da sucata carregada nos conversores a partir da implementação do seu processo de segregação. Ainda nesse cenário, o Refino Primário e Secundário passaram a contar com um sistema de despoeiramento dedicado, onde uma sinalização de luz vermelha e verde indica o momento adequado para que seja feito o carregamento de gusa.
“Estamos em um novo patamar na gestão de emissões fugitivas na Ternium e todos os esforços e trabalho conjunto dos times vêm demonstrando isso, através de resultados efetivos, como a redução das emissões nível 3 na Aciaria. A licença ambiental não coloca uma meta específica de emissões de nível 3, mas a Ternium tem o foco de reduzir os incidentes ambientais mais impactantes. É fundamental o compromisso de todos para que possamos melhorar cada vez mais o desempenho ambiental do nosso centro industrial, afirmou Pamela Reis, Gerente de Meio Ambiente da Ternium Brasil.
REUSO: PALAVRA-CHAVE NA GESTÃO DE ÁGUAS DA TERNIUM
A Ternium recircula, em média, 98% da água utilizada nas operações através dos sistemas de resfriamento.
Alguns números ajudam a entender o tratamento adequado que a Ternium dá ao recurso natural mais importante do planeta: a água. A empresa investiu R$ 23,5 milhões nos últimos quatro anos para ampliar o reaproveitamento dos efluentes. A Ternium aumentou em 120% o volume de litros de reuso em 2021, em comparação a 2018. Hoje, reaproveitamos 152 milhões de litros mensais em média, representando mais de 50% do total de efluentes tratados. Com o crescimento da água de reuso, a Ternium evita captar uma água mais nobre para uso industrial, trazendo mais eficiência hídrica.
A empresa recircula, em média, 98% da água utilizada nas operações através dos sistemas de resfriamento. Além disso, 57% do efluente tratado também é reutilizado no Centro Industrial e a Ternium possui ainda duas estações de tratamento dentro de planta que trata a água bruta captada para atender às operações e ao consumo humano. Há ainda uma outra estação para o tratamento de todos os efluentes gerados no complexo.
MEIO AMBIENTE À VISTA
Há quase um ano, a Ternium Brasil dava a partida em um dos projetos mais modernos em termos de gestão e controle de indicadores ambientais. Localizado próximo à entrada da Planta está o Centro de Monitoramento Ambiental. O espaço possui 12 telas profissionais de alta definição formando o videowall, de onde analistas de Meio Ambiente se dividem em atividades como análise e gestão em tempo real de parâmetros de emissões sobre 15 chaminés da planta; análise e gestão dos parâmetros de qualidade do ar das estações de monitoramento; observação das imagens das quatro câmeras com Vídeo Analytics que monitoram emissões fugitivas; além de constante vigilância sobre as variáveis do processo para controle de efluentes.
O projeto passa a ideia de transparência desde a sua concepção, uma vez que a estrutura cercada por vidros permite que qualquer pessoa que passe próximo ao Centro de Monitoramento enxergue as atividades que são realizadas internamente.
O monitoramento e os dados são avaliados de maneira ainda mais eficiente 24 horas por dia, sete dias na semana e a performance ambiental compartilhada com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O projeto passa a ideia de transparência desde a sua concepção, uma vez que a estrutura cercada por vidros permite que qualquer pessoa que passe próximo ao Centro de Monitoramento enxergue as atividades que são realizadas internamente.
“Queremos acompanhar de perto a nossa operação e monitorar as emissões para medir o nosso desempenho ambiental e buscar formas de continuar melhorando” afirmou o Vice-Presidente de Operações da Ternium Brasil, Titus Schaar.