Placa de aço da Ternium Brasil
A Ternium Brasil é o primeiro cliente do aterro sanitário de Seropédica do serviço gerador de combustível renovável para a indústria local. Nosso Centro Industrial passará a receber um volume de até 72 mil Nm3 por dia de biometano. Isso significa a substituição de mais de 30% do consumo de gás natural fóssil por uma fonte mais sustentável.
O biometano servirá para uso térmico no processo de produção de aço, injetado na tubulação de gás de baixa pressão do complexo industrial, atendendo ao Alto Forno, à Aciaria, Coqueria e Sinterização.
“Seremos a primeira siderúrgica brasileira a usar biogás no processo produtivo. É importante porque reduz o impacto nos gases de efeito estufa. Entendemos que este é um processo inovador que representa uma das iniciativas que a Ternium está tendo para buscar maior sustentabilidade nas suas operações”, destacou Pedro Teixeira, Vice-presidente Jurídico e de Relações Institucionais.
O aterro de Seropédica, o maior da América Latina, atende cerca de 10 milhões de pessoas, recebendo por dia 10 mil toneladas de lixo do Rio de Janeiro, Seropédica e Itaguaí. O biogás, proveniente da degradação da matéria orgânica dos resíduos sólidos urbanos, é purificado na usina construída no local por meio da remoção completa de CO2, de enxofre e outros contaminantes, e da redução de nitrogênio. O biometano é o biocombustível gasoso obtido a partir desse processo, podendo ser aproveitado como combustível veicular ou para geração de calor — caso da Ternium.
“Com essa operação, vamos passar a usar gás de energia renovável para produzir aço com um projeto inovador que utiliza o gás gerado pelo lixo do aterro sanitário. É o tipo de serviço em que to- dos ganham: as empresas, a sociedade e o meio ambiente”, disse Pedro.
“O biometano é um sonho de oito anos que foi realizado em 2019 para introduzir energia renovável na matriz da usina. É um projeto que diminui a emissão de gases de efeito estufa na nossa empresa, substituindo o gás natural de origem fóssil por um gás de origem renovável, e também substitui as emissões de gases de efeito estufa no aterro sanitário. A mensagem que fica é a de que sustentabilidade é possível, mas sonhar sustentabilidade e concretizar é melhor ainda”, disse Ingrid Person, Consultora de Gases de Efeito Estufa e Eficiência Energética da Ternium Brasil.
A substituição também contribui para a redução das emissões de gases do efeito estufa no Rio de Janeiro, uma vez que o aterro sanitário deixa de queimar gases, passando a produzir combustível renovável.